Penso que Bauhaus é mais que uma escola,
é uma referência da
estética e do conceito clean,
afinal, é The Stijl!
Em agosto de 2013, meu querido amigo, Maurício Maruo,
regressou de sua estadia cultural e, por que não, aventureira, da terra dos
cangurus – a Austrália. Antes de chegar ao Brasil, ele decidiu percorrer alguns
países da Europa e fiquei muito surpreso quando, em nossa primeira Original,
ele me presenteou com um lápis de cor do museu Picasso, Barcelona, Espanha, e
com um marcador de livros da Escola de Bauhaus, situada em Weimar, Alemanha. E,
em nossa conversa, ele disse:
- Cara, agora entendo o seu design – é a cara de Bauhaus –
você precisa ir até lá!
Fiquei super lisonjeado, afinal, sempre trabalhei meu design
gráfico de forma organizada, marcada por grids e sempre preservando áreas de
respiro com grandes manchas brancas. Além disso, os artistas fundadores da
Bauhaus, sempre foram para mim uma grande incógnita no que se refere a arte –
sempre tive tendências acadêmicas amarradas ao renascimento e confesso que me
sinto, muitas vezes, travado em minha pintura por isso. Michelangelo e Caravaggio
foram meus mestres do desenho, da luz, da sombra e isso se complicou ainda mais
depois que conheci Frank Frazetta. Entender o grafismo pictórico dos artistas
da Bauhaus me era complicado e até mesmo complexo.
Bauhaus e sua história, seus personagens e sua contribuição
para as artes, vão além do design gráfico, de interiores, da arquitetura, etc.
A importância da linguagem estabelecida pela tipografia e pela harmonia das
cores, é até hoje uma referência para aqueles que buscam se comunicar de uma
forma harmoniosa e limpa e, é isso que pretendemos relatar aqui de forma direta e objetiva.
O abstracionismo pode ser organizado e limpo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário